Passeio à barragem do Alqueva, com o CCDTML
Parece que o São Pedro fez um pacto com o Centro Cultural, para que o tempo esteja bom sempre que há passeio.
Após a partida da Pontinha, logo o guia veio dizer que a primeira paragem seria em Montemor para se tomar o pequeno almoço. Escusado será dizer que logo o pessoal começou a pensar nas deliciosas bifanas do restaurante “polo norte”. Que por acaso são maravilhosas.
Continuamos a nossa viagem em direção ao Mosteiro de Vera Cruz de Marmelar. Pelo caminho, o guia que nos acompanhava foi dizendo que ali existia uma sagrada relíquia que se trata de um pedaço do lenho no qual foi Nosso Senhor Jesus Cristo crucificado. Com esta informação, ouve uma certa curiosidade pelo menos da minha parte. No entanto, uma vez ali chegados a sagrada relíquia não se avistava, falamos com os guias nomeadamente com o Alípio que contataram com o pároco que de imediato se prontificou a benzer-nos com o Santo Lenho de vera Cruz. Considero este, um ponto alto no nosso passeio.
Partimos então em direção à barragem do Alqueva e, uma vez ali chegados formamos dois grupos e a viagem fez-se por duas vezes, para que tudo corresse com normalidade. Durante a viagem o barqueiro ia desligando o motor e dando explicações e numa das vezes disse, que à ilha ali à nossa frente lhe chamavam a da tentação e quando algum casal estava desavindo, deixavam-nos na ilha de manhã e só os iam buscar depois de se entenderem. Confesso que achei piada.
Fomos então ao tão desejado almoço e começamos com umas fatias de presunto de porco preto e as azeitonas alentejanas. Veio então um creme de legumes e de seguida o bacalhau à transmontana, bem regado com o vinho da região. Só falta dizer que a seguir vieram as sobre mesas, os cafés e os licores, tudo em quantidade e qualidade, à vontade do cliente.
Acabado o almoço toca a subir de novo para a camioneta para nos dirigirmos ao castelo de Monsaraz. Não há dúvida que depois de barriga cheia, custou um pouco subir aquela encosta. Depois foi só visitar a igreja e aquelas casinhas de artesanato. Também é um lugar fantástico para tirar boas fotografias.
Para que o nosso passeio ficasse completo, faltava a visita a uma adega para a prova de vinhos. Foi o que fizemos, dirigimo-nos à adega de “Ervideira “que já estava uma funcionária à nossa espera e nos mostrou os tuneis e os barris onde o vinho repousa até ser engarrafado, também nos explicou como tudo funciona na feitura do vinho. Passamos à prova do vinho branco tinto e rosé, acompanhado de um lanche. Foram postas garrafas à disposição para quem quisesse comprar e assim, chegamos ao fim do nosso fantástico passeio. E assim, começamos o regresso a casa.
Antes de terminar este meu rascunho, quero apelar a todos os colegas reformados para que não deixem morrer este nosso Centro, porque ele é a única coisa que nos resta. Já nos tiraram o passe já nos tiraram o complemento. O Centro é um ponto de encontro é o elo de ligação.
Adelino Pais. ML nº 1441 (participante neste Passeio)
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